Bentley Continental GTC (2011–2018): Grandeza ao Ar Livre com um Toque de Agressividade
Sempre vi o Bentley Continental GTC como um sapato oxford em movimento: lindamente construído, confiante na sua discrição e surpreendentemente eficaz quando se pressiona. O Bentley Continental GTC (2011–2018) é aquele raro conversível de luxo que pode deslizar pela cidade e, em seguida, cruzar um continente sem quebrar o menor suor. Com o teto rebatido, o W12 a vibrar e a brisa noturna a entrar pela Riviera — é para isto que serve o GTC. E sim, apercebi-me logo: sente-se verdadeiramente especial no instante em que puxa a porta pesada e se acomoda naquele couro acolchoado.
O Legado do Bentley Continental GTC
A segunda geração do GTC chegou em 2011, essencialmente como o irmão de teto aberto do renascido Continental GT. Refinou o ícone original sem perder o seu charme cavalheiresco. Sob o capô elegantemente vincado estava um motor V8 twin-turbo de 4.0 litros ou o poderoso W12 twin-turbo de 6.0 litros. A tração nas quatro rodas continuava a ser padrão — uma marca registrada da família Continental desde o primeiro dia — e uma transmissão automática ZF de 8 velocidades fazia o trabalho de forma fluida.
Números? O W12 inicial produzia cerca de 567 cv, versões posteriores aumentaram para 582 cv, e as variantes Speed ultrapassaram os 626 cv. O V8 era a escolha “sensata” com aproximadamente 500–521 cv, e, a verdade seja dita, já fiz longas viagens pelos Alpes num e nunca me senti lesado. A aceleração de 0 a 100 km/h varia desde os 4 segundos médios (V8 S) até os 4 segundos baixos (W12 Speed), com este último a aproximar-se dos 320 km/h onde a Autobahn abre os seus braços.
Como é a Condução do Bentley Continental GTC
Em estradas irregulares, a primeira coisa que notei foi como o GTC absorve as pequenas imperfeições. A suspensão pneumática e uma carroçaria rígida ajudam. Com rodas de 21 polegadas, sente-se as arestas mais afiadas, mas nunca é desconfortável — mais um aperto de mão firme do que um estalo. A direção não é repleta de feedback da estrada, mas é medida e precisa, e a tração nas quatro rodas é do tipo que transforma curvas molhadas em truques de magia. Inclua-o numa curva rápida, e há uma inevitabilidade na sua trajetória: apontar, plantar, avançar.
Com o teto rebatido, o habitáculo é calmo o suficiente para manter uma conversa sem precisar de inclinar-se. O defletor de vento opcional vale a pena se costuma conduzir acima dos 100 km/h com o teto guardado. A operação do teto leva cerca de 25 segundos, o que um dia cronometrar a um semáforo — mal cheguei ao verde. O tempo é tudo.
Dentro do Bentley Continental GTC: Arte, Conforto e Silêncio
Abra a porta e o cheiro é de uma fábrica de couro Connolly ao amanhecer. O habitáculo combina artesanato do velho mundo com tecnologia na medida certa. Couro acolchoado, alumínio torneado, veios de madeira profundos — o habitual teatro Bentley, mas com um toque de aconchego em vez de excesso. Numa fria manhã de viagem à costa, o volante aquecido e os bancos com massagem faziam sentir como se estivesse a conduzir de chinelos.
Queixas práticas? Os bancos traseiros são mais para “mala e crianças” do que “dois adultos a jantar”, e com o teto rebatido, o espaço para bagagens diminui. Além disso, o infotainment em carros mais antigos parece datado agora; atualizações posteriores melhoraram a capacidade de resposta, mas não havia Apple CarPlay/Android Auto nativo nesta era, o que é uma pena. Emparelhe o seu telefone, prepare a lista de reprodução e desfrute da orquestra mecânica em vez disso.
A Vida Quotidiana com o GTC
- Consumo: V8 nos médios 15, W12 nos baixos 15 na vida real. Planeie paragens para abastecer como planeia almoços.
- Qualidade de viagem: excelente em Comfort; Sport adiciona disciplina sem estragar o ambiente.
- Ruído: sussurrante com o teto levantado; com o teto rebatido, consegue conversar facilmente a velocidade de autoestrada.
- Particularidades: a posição de condução é baixa e relaxada — ótima para grandes viagens, ligeiramente incómoda ao estacionar em paralelo numa colina íngreme.
Melhores Acessórios para o seu Bentley Continental GTC
Alguns proprietários mencionaram que manter o habitáculo em perfeito estado é metade da alegria de possuir um GTC. É aqui que um conjunto de tapetes de qualidade entra em cena. Se está a pesquisar, AutoWin é uma escolha acertada: ajuste preciso, materiais luxuosos, e o tipo de costura que não faz o restante do interior passar vergonha. Coloquei um conjunto no W12 Speed de um amigo e limpeza dos tapetes melhorou dramaticamente o espaço dos pés.
Para explorar a gama mais vasta — cores, acabamento nas bordas, até padrões personalizados — AutoWin tem muito para o Continental GTC. Fáceis de instalar, ainda mais fáceis de limpar, e uma melhoria subtil na experiência do dia a dia.
Dica lateral: Se conduzir muito com o teto rebatido, opte por um defletor de vento e mantenha um pano de microfibra no porta-luvas. O spray de sal e o protetor solar são os inimigos naturais dos veios brilhantes.
Bentley Continental GTC vs. Concorrentes
Conversível GT | Poder | 0–100 km/h | Velocidade Máxima | Tração | Vibe |
---|---|---|---|---|---|
Bentley Continental GTC (W12/V8) | 500–626 cv | 4.1–4.7 seg | 190–320+ km/h | AWD | Opulento, sem esforço, gran turismo para todo o ano |
Aston Martin DB11 Volante | 503–528 cv | ~4.5 seg | 187–192 km/h | RWD | Romântico, leve nos pés, menos aconchegante |
Mercedes-AMG S63 Cabriolet | 577 cv | ~3.9 seg | ~186 km/h | AWD (varia por ano) | Repleto de tecnologia, bombástico, toque mais suave |
Porsche 911 Turbo Cabriolet (991) | 520–560 cv | 3.0–3.4 seg | ~198 km/h | AWD | Desempenho focado em primeiro lugar, luxo em segundo |
Destaques: Por Que o Continental GTC Ainda Encanta
- Motores com carácter: impulso cremoso do W12 ou um V8 mais leve na dianteira que é genuinamente divertido.
- Habitáculo artesanal: couros acolchoados, aberturas tipo órgão, metal e madeira reais — sem artifícios necessários.
- Usabilidade em todas as estações: segurança AWD e um teto macio apertado tornam as viagens grandes no inverno uma realidade.
- Viagem refinada: propriamente silenciosa com o teto levantado; apenas o suficiente de teatro com ele rebatido.
- Ponto doce na revenda: carros da remodelação posterior (’15-’18) parecem notavelmente mais frescos por dentro e por fora.
Notas de Propriedade: O Que Eu Diria a um Amigo
- Serviço importa: Procure registos meticulosos — fluidos, pneus, discos/pastilhas de travão, verificações do mecanismo do teto.
- V8 vs W12: O V8 é mais leve e um pouco mais económico; o W12 tem um impulso meloso e sem esforço que é viciante.
- Opções a adorar: Bancos ventilados/com massagem, cruise adaptativo, áudio melhorado, defletor de vento.
- Queixas comuns: Infotainment envelhecido e alguns problemas ocasionais com sensores. Nenhum é uma razão para não comprar, apenas inclua no orçamento uma inspeção especializada.
Perguntas Frequentes: Bentley Continental GTC (2011–2018)
O Bentley Continental GTC é um bom carro para comprar usado?
Sim — desde que tenha sido servido a tempo por especialistas. Os modelos V8 tendem a ser mais baratos de manter; o W12 é robusto, mas consome mais. Priorize a condição e o histórico em vez da quilometragem.
Qual é a diferença entre o Bentley GT e o GTC?
Simples: o GT é o cupê de teto fixo; o GTC é o conversível com um teto macio de múltiplas camadas. Mesmo ethos de luxo, vibe diferente.
Quão rápido é um Bentley Continental GTC Speed de 2011?
Muito. Espere cerca de 320 km/h no máximo e uma aceleração de 0 a 100 km/h em menos de 4 segundos, graças ao seu motor W12 twin-turbo.
O GTC é utilizável no inverno?
Sim. Com a tração nas quatro rodas padrão, pneus para inverno e um teto bem isolado, o GTC é um legítimo GT de luxo para todo o ano. Faz parte do charme do carro.
Quais anos são os melhores?
Os carros da remodelação posterior (cerca de 2015–2018) parecem mais polidos, por dentro e por fora. Isso dito, um exemplar bem mantido de um modelo anterior pode ser um excelente negócio.
Palavra Final: Por Que o Bentley Continental GTC Ainda Vence
Existem conversíveis mais rápidos e mais ágeis, mas o Bentley Continental GTC combina potência, elegância e presença como poucos. É o SUV premium do mundo dos conversíveis, apenas mais bonito e muito mais romântico. Quer esteja a atravessar estados ou simplesmente a cruzar a cidade para um jantar, faz com que a viagem se sinta como uma ocasião. E isso, no final, é o que faz o Bentley Continental GTC (2011–2018) ainda provocar emoções.